De junho a setembro, trabalhadores do TJ-BA encamparam movimento a favor do teletrabalho

Redação SINTAJ 1 MIN PARA LER

No dia 7 de junho, os trabalhadores do Judiciário baiano iniciaram o Estado de Mobilização com Teletrabalho em Defesa da Vida, movimento que reivindicava a manutenção total do teletrabalho no âmbito do TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia) até o controle efetivo da pandemia de covid-19. A Corte havia decretado a retomada das atividades presenciais, a partir da fase 2, já no dia 10 de maio. A decisão de iniciar a mobilização ocorreu no dia 29 de maio em assembleia geral realizada pelo SINTAJ.

O movimento não era uma greve sanitária, visto que os servidores seguiram normalmente nas suas funções, apenas trabalhando de forma remota sem ir às unidades. A ação foi pensada para ser uma forma de proteger a saúde dos trabalhadores e da população baiana e, ao mesmo tempo, um jeito de pressionar o Tribunal a rever a decisão de retomar o trabalho presencial.

No dia 21 de julho, os trabalhadores realizaram uma assembleia para avaliar a continuidade do movimento e decidiram pela manutenção da mobilização. A ação continuou até o dia 10 de setembro, quando os servidores decidiram manter o Movimento em Defesa da Vida, mas com a suspensão total do teletrabalho e com estado permanente de assembleia.

De acordo com o que foi decidido no encontro, o sindicato manterá as visitas de inspeção das instalações das unidades e intensificará as reivindicações para que a Corte forneça máscara, álcool em gel e implemente soluções para resolver os problemas dos locais em que não é possível manter o distanciamento social se todos os servidores estiverem trabalhando ao mesmo tempo.

O estado permanente de assembleia será utilizado para chamar um encontro caso seja necessário rever os rumos tomados pelo movimento.